Dicas de viagem para o Estomizado

Como aproveitar suas férias de maneira tranquila.
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É normal após o procedimento cirúrgico, surgirem inúmeras dúvidas em relação à nova rotina do estomizado. O medo e a insegurança aparecem, pois em um primeiro momento, tanto o paciente como a família pensam que a rotina nunca mais voltará ao normal, e que não será possível realizar suas tarefas sem a autonomia de antes.
Como já mencionamos diversas vezes, o apoio da família é fundamental e o resgate dessa independência vêm aos poucos, fruto de muita paciência e informação. Por isso, de maneira nenhuma, a pessoa com estomia deve se fechar, deixar de praticar esportes e mesmo viajar.
Com alguns pequenos cuidados, é possível aproveitar o seu passeio em qualquer lugar. O primeiro passo é estabelecer quantos dias irá ficar fora, para que seja possível calcular a quantidade necessária de material a ser utilizado para os cuidados do estoma durante a viagem, sempre lembrando de levar uma quantidade extra para imprevistos.
O próximo passo é procurar saber aonde, em seu destino, é possível encontrar os materiais de uso para estomizados, assim como lugares que prestam atendimentos e consultórios. É válido também levar uma declaração de seu médico informando sobre sua estomia e até mesmo traduzido para o idioma local, afim de evitar qualquer estresse ao passar pelo detector de metal do aeroporto.
Mesmo nos casos de viagem de carro, ônibus ou avião, leve sempre seu kit na mala de mão, perto de você, para que seja mais prático na hora em que precisar utilizá-los e também evitar dores de cabeça em casos de extravios de bagagem. Atenção também na hora de utilizar os cintos de segurança, que devem ser posicionados de maneira confortável, sem atrapalhar o estoma.
Faça uma refeição leve antes da viagem e durante o seu passeio tome cuidado com os alimentos e água dos locais por onde irá ficar. Alguns alimentos podem favorecer a produção de gases e com a falta de costume, podem ocasionar até mesmo diarréias. Por isso, tente se adaptar aos poucos, experimentando pequenas quantidades até saber a reação do seu organismo, sempre respeitando os limites do seu corpo.
O importante é proporcionar ao estomizado maior qualidade de vida, evitando o isolamento e reintegrando-o à vida social de antes.

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